Depoimento da Ana Carolina

“É com grande emoção e gratidão que hoje trago a vocês o meu depoimento, um pouquinho da trajetória não só dos meus cabelos, mas também da minha vida.

9 de Dezembro de 2021 às 15:20

Olá pessoal, tudo bem? Estamos de volta trazendo novas experiências para vocês! Para iniciarmos muito bem o ano de 2016, estamos postando o lindo depoimento da nossa querida cliente Ana Carolina, que quis compartilhar a importância da aceitação dos cabelos. Além disto, temos fotos pré e pós tratamento. Confiram:

“É com grande emoção e gratidão que hoje trago a vocês o meu depoimento, um pouquinho da trajetória não só dos meus cabelos, mas também da minha vida.

Sou filha de mãe e pai afrodescendentes e sempre tive meus cabelos típicos, cacheados desde a raiz.

Enquanto pequena não via problemas, os aceitava como eram, minha mãe ora os trançava ora os deixava soltos, por mim estavam lindos. Mas a adolescência veio e, como toda adolescente, queria modificar, me sentir “mais bonita”, segundo os padrões da época, que eram baseados nos estereótipos lisos, raízes baixas e comprimento longo.

Aos quatorze anos fiz então meu primeiro relaxamento na raiz e, a partir daí, de seis em seis meses, fazia novamente. Os anos foram se passando e aos vinte anos meus cachos naturais não existiam mais, meus cabelos estavam completamente relaxados, da raiz às pontas. Mas, ainda assim, não via problemas, afinal, estavam baixos e comportados... de acordo com o que se esperava.

As conseqüências de anos de uso de química – mesmo utilizando a mais fraca, em seu menor nível – foram chegar aos meus vinte e um anos. E chegaram de forma sutil. Primeiro, meus cabelos, já totalmente relaxados, se mostraram mais finos, elásticos, muito suscetíveis a quebra. Depois, veio a queda. Desesperada, procurei a ajuda de vários profissionais. Fiz uso de alguns produtos e tônicos na raiz e tomei algumas vitaminas. Passaram-se alguns meses e o resultado era pouco visível.

O pesar começou a tomar conta de mim. Meus cabelos que antes eram fartos, agora estavam ralos, os fios nasciam de forma espaçada.

Comecei então a procurar sobre a minha situação na internet. Foi quando me deparei com um site da Clínica Saúde do Cabelo onde encontrei uma especialista em tricoterapia em Belo Horizonte. Comecei a procurar sobre o termo e, em poucas palavras, descobri que é o estudo das doenças capilares e de suas causas. Vi algumas fotos de antes e depois, que mostravam as evoluções reais desta forma de trabalho e, como se estivesse em um momento iluminado, percebi que poderia haver uma esperança para mim!

Tratei de marcar um horário e viajei para Belo Horizonte (resido em Divinópolis/MG), pouco me importando com o deslocamento, esperançosa por uma solução para o que vinha passando. Foi quando conheci pessoalmente Geni Mendes, pessoa extremamente profissional e educada. Fui muito bem recebida e começamos então a nossa conversa. Uma conversa que hoje posso dizer: salvou não só meus cabelos, mas também mudou a minha vida! Geni Mendes analisou cuidadosamente meus cabelos e após algum tempo deu seu parecer. Meus cabelos estavam mesmo doentes e pouco saudáveis, e, para tentarmos alguma melhora precisaríamos começar um tratamento conjunto, interdisciplinar, que envolveria não só o tratamento “in loco”, mas também alimentar, nutricional, psicológico, dentre outros. E, como sugestão final, de forma sutil, mas bastante enfática, Geni Mendes me sugeriu o que eu tanto temia: deveria sim parar de usar produtos químicos nos meus cabelos, se um dia os quisesse totalmente saudáveis novamente. Até então estava concentrada e determinada a apenas tratar o que já estava danificado, para poder assim “curar” os meus cabelos, ansiando já poder relaxá-los novamente. Nunca havia parado para pensar em como seria no futuro... Enfim, dei início aos tratamentos terapêuticos, fiz uso em casa dos produtos indicados, e retornei várias vezes para o acompanhamento. E, a cada novo retorno, Geni Mendes plantava sua sementinha... me mostrando um caminho diferente, de aceitação e beleza natural. A melhora no aspecto dos meus cabelos era visível. A raiz se mostrou mais forte e até as pontas que já estavam totalmente danificadas ganharam mais brilho. Foram quase três anos de tratamento, durante os quais ainda fiz dois relaxamentos, um bem fraco e outro apenas na parte frontal. O relaxamento já me incomodava e tentei aos poucos me ver livre dele, afinal, percebi o quanto a luta fora árdua para trazer a saúde de volta aos meus cabelos, e, nestes dois últimos relaxamentos, já me doía o coração ter que jogar todo esforço, trabalho e tempo fora.

Foi somente em janeiro de 2014, logo após minha formatura, que, finalmente, tomei a decisão que hoje reconheço ter sido a mais acertada até então: deixaria de relaxar os meus cabelos. A expectativa de uma vida nova me deu forças! No início correu tudo bem, estava firme em minha decisão, mas após três meses comecei a ficar incomodada. A raiz já estava alta e o comprimento baixo. Foi uma transição difícil. Fui tentando contornar a diferença entre raiz e comprimento através de coques, rabos e até mesmo com escova semanal. Os meses foram se passando e quase caí na tentação de relaxar novamente. Mas quanto mais tempo se passava mais ficava com pesar de retornar atrás, afinal já havia lutado tanto pela saúde dos meus cabelos, tinha que ser forte! Aos poucos os cabelos novos foram aparecendo com mais vigor e já podia sentir os cachinhos que se formavam na raiz, emocionada, cuidei deles com todo carinho, há anos que não os via! Até a textura desses novos cabelos que cresciam era diferente. Na medida em que iam crescendo fui cortando as pontas, tentando manter o comprimento médio. Optei por não cortar desde a raiz e por esperar até que os novos cabelos estivessem num comprimento maior. Foi um ano e meio de muita espera e cuidado. E em junho de 2015, me senti finalmente preparada para dar o corte final! Confesso que fui morrendo de medo de não gostar dos cabelos mais curtos, mas a cada tesourada já fui me sentindo diferente. Parece clichê, mas não é. A cada nova tesourada as pontas lisas caíam e com elas todo um passado de sofrimento e luta. Os cabelos de uma mulher são muito mais do que um adorno para o rosto, são sua alma e sua força. Quando estão doentes ou com algum problema, nos sentimos muito mal, a auto-estima se modifica consideravelmente, afetando vários aspectos de nossas vidas. Pessoas que passam ou já passaram por algo semelhante hão de concordar comigo! Confesso que quando vi meus cabelos à altura dos ombros me assustei, mas então vi pelo espelho a definição dos cachos que até então não apareciam por conta das pontas lisas, que os escondiam. Fiquei maravilhada, não acreditei! Eram lindos!!! Estava enfim livre de toda química e a beleza natural que vi foi surpreendente.

A fase pós corte também me alegrou muito e com certeza elevou minha auto-estima e amor próprio. Durante todos os anos em que relaxei meus cabelos, quase dez anos, nunca recebi tantos elogios como recebi nestes últimos seis meses! E hoje não me arrependo do caminho que trilhei, mesmo que difícil, foi ele que me trouxe até aqui.

Hoje divido com vocês um pouco da minha história para que vejam que nenhuma decisão é fácil, imediata, mas quando a tomamos com o nosso coração, podemos ter certeza de que então é a decisão correta. Cada uma de nós mulheres tem uma história diferente, mas podemos dividi-la para que nos sintamos mais próximas e unidas em nossa luta. Porque é sim uma luta. Uma luta por aceitação, seja ela pessoal ou social, uma luta por saúde, uma luta de cor, de raça, uma luta contra padrões socialmente impostos, enfim, uma luta por uma beleza que já nos é natural e indiscutivelmente perfeita, pois feita por Deus.

Obrigada Geni Mendes por me acompanhar em toda essa trajetória, por, desde o início, plantar sua semente em minha mente e coração, por não desistir, por ser essa profissional enérgica e extremamente competente e compromissada com seus “pupilos” rs, por ter se transformado em uma pessoa tão querida e amiga.

Hoje tenho certeza de que nenhum caminho é longo se ao final encontramos a paz interior e o resultado que tanto almejamos!”



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